História de Grotaterrata

Melissa Qua Set 19, 2007 10:32 pm

A história de Grotaterrata começa (ou termina) com o reinado de Lucídio V.

Naquele tempo todo o continente era domínio de Lucídio e, apesar de toda dificuldade em governar um território daquele tamanho, Grotaterrata vivia em paz.

Lucídio possuía três filhos: Geransis, Rionar-Leo e Carmag.

Geransis era um jovem inquieto, impulsivo e ambicioso; sempre desejava aventurar-se por terras desconhecidas em busca de mais diversão e mais riquezas.

Rionar-Leo era um rapaz calmo, o oposto do irmão, apreciava a simplicidade e as maravilhas da vida natural.

Carmag, por sua vez, era o filho energético; sempre em busca de aperfeiçoamento e atividades que levassem o reino à ascenção e a mais riqueza.

O povo dizia que Lucídio era um homem abençoado, afinal seus filhos possuíam as três grandes características admiráveis: o guerreiro, o sábio e o trabalhador.

Ao atingir idade avançada, Lucídio, receoso de seu herdeiro ser imprudente, convoca o Conselho de Anciãos e consegue autorização para que seu filho do meio assuma o trono após sua morte. A informação foi mantida em segredo até este dia.

Ao receber a notícia de que não seria o governante de Grotaterrata, Geransis revolta-se contra a estrutura do Estado e contra seus irmãos, especialmente Rionar-Leo, e parte em direção a Coyotepec jurando que, um dia, governará toda Grotaterrata.

Rionar-Leo não desejava tanto poder, entretanto era obrigação dele cuidar do território tão cuidado pelo pai. A fim de garantir que não haveria mais brigas familiares por causa de terras (e para se livrar de um pouco de responsabilidade), Leo divide o território em dois e entrega a parte norte para Carmag e assume o poder no território sul.

Rionar-Leo assim torna-se o fundador da Dinastia Megovigan enquanto Carmag funda a Dinastia Gundan. Em poucos anos de governo os reinos demostram uma diferença inimaginável.

Megovigan permanece um território agrícola com grandes desertos desabitados e nenhum investimento em irrigação ou algo do tipo. Para Rionar-Leo o importante era que o prazer humano fosse garantido. Ele incentivava a agricultura, pecuária, estudo das letras, das religiões e das artes de guerra; tudo conforme a vontade da pessoa. Entretanto esse excesso de liberdade impedia que houvesse acúmulo de riquezas.

Gundan, por outro lado, gerou uma série de cidades, comércio do mais variado (e que lucrava muito exportando para Megovigan) e investimentos em tecnologia dos mais diversos. Eles mudaram cursos de rios, criaram formas de transporte mais rápidos, entre muitos outros. As pessoas trabalhavam muito e o reino prosperava.

Entretanto a população de ambos os reinos começaram a se revoltar. Ao norte eles desejavam mais períodos de descanso, ao sul brigavam por melhorias na infra-estrutura. Logo começaram uma série de revoltas localizadas, inssurreições e declarações de independência e ambos os reinos foram perdendo territórios.

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