Cidade de Villeforte

[Reufred] Os Deuses devem estar ha me pregar peças... tive certeza de ve-lo rindo... alem de ter sentido a presença de Mili quando cheguei... Pai Céu, porque! bom... de qualquer jeito, se n éao lhe for incomodo,fique atenta a loucura desse velho conselheiro sim? esse homem pode causar problemas, capa marrom, idade do rei....

"Estou parecendo os outros sumo sacerdotes, crentes que veem e sentem os Deuses, e FALAM COM ELES!!! calma Reufred, calma... é o calor e a longa viagem apenas isso..."

Reufred se aproxima de Liliane, e, com um truque que preparara enquanto pensava, reitira uma flor de tras da orelha da capitã...

[Reufred] Négocios são négocios capitã, nunca os misture com vida pessoal, ensinamento dos Deuses esse...

Ele entrega a flor a capitã e continua a seguir o principe longe em seus pensamentos...

"Preciso ir a um medico... estou vendo coisas..."

"Ah, ai está suja resposta! Tá explicado, Disciplina atravez de Repressão e felicidade, Amistosidade é mascarada. Droga, já to me sentindo em casa. ¬¬"

Rohdtair-Leo caminhava um pouco receoso do que poderia ocorrer antes de chegar a frente mas aos poucos, a cada passo recobrava a confiança e voltava a andar sem temor de tomates e maças.

"Não é repressão em vão, espero. Acho que eles apenas não querem causar um incidente diplomatico. Isso parece ser uma pista das intenções da Duquesa, espero que ela apoie minha causa. Irei pedir uma resposta imediata. Não posso perder uma noite aqui se não tiver certeza do apóio do governo local, pelo menos de Jovem Melissa."

Ele passa a mão na testa e joga o cabelo para traz, olhando um pouco para o Ceu limpido e azul. Sente um pouco de falta do vento e suspira

"Jovem... eu tambem sou jovem..."

Ele sorri para si mesmo, e continua seu caminho ignorando o que outros falam a seu redor. Agora ele olhava a frente com o unico foco de subir ao Palacio. Não falaria nada até chegar lá, tinha que agora manter o foco para a batalha que estarva por vir... a pior de todas naquela guerra: A Politica.

O chefe da guarda [Vimeiro] e seus acompanhantes caminhavam sem nada dizer, olhando para frente mas com a atenção nos lados também. Um dos guardas detrás da comitiva ouve a conversa de Reufred e Liliane, chega a olhar para a lateral mas a única coisa que expressa é um "tsc tsc" acompanhado de uma negativa com a cabeça.

Depois de afastarem-se um pouco da multidão, já indo em direção à ponte que dá acesso ao palácio, o chefe da guarda fala, mas sem dirigir-se a ninguém especificamente.

[Vimeiro] Perdoem algumas expressões discordantes de alguns cidadãos. Villeforte é uma cidade guerreira, constantemente perdemos nossos filhos nas batalhas, por mais que os jovens estejam dispostos a dar sua vida pelo reino, sempre é doloroso perder um ente querido.

E continua a caminhar.

@Stella, depois deles responderem é contigo no tópico da entrada do palácio. Mie está lá, Vorbrandt chegando e Altamirano sem notícias... divirta-se!

[Reufred] Acalme-se, nem mesmo os Deuses são amados por todos, nosso trabalho é dar-lhes a melhor vida possivel, eles acreditem nisso ou não...

Diz Reaufred ainda a caminhar e planejar os rituais que teria que fazer enquanto na cidade...

"Crentes... Malditas obrigações..."

Liliane pegou a flor oferecida por Reufred e a colocou junto da redea de seu animal.. ainda trotava atrás do principe, a olhar discretamente se encontrava o sujeito descrito pelo Conselheiro

"certo... finalmente chegamos...espero que esse povo afinal nos compreenda"

[Vimeiro] Perdoem algumas expressões discordantes de alguns cidadãos. Villeforte é uma cidade guerreira, constantemente perdemos nossos filhos nas batalhas, por mais que os jovens estejam dispostos a dar sua vida pelo reino, sempre é dolorosoperder um ente querido.

[Liliane] Não há com oq se preocupar, entendemos muito bem a posição do povo, por vezes enfrentamos isso também em Megovigan

O homem nada diz, apenas segue em frente.

"Crianças. Nada sabem, não tem experiência de vida, não tem malícia nem visão ainda. Que a Águia dê sabedoria a estes jovens de hoje"

Logo eles chegam à ponte que atravessa as cachoeiras em direção à montanha do palácio. Villeforte era realmente um território fascinante, haviam duas cachoeiras com água em abundância, geograficamente impossível de explicar, ninguém sabia de onde vinham as águas.

O povo dizia que elas eram uma benção de Arquets porque desde os primórdios os moradores do local utilizam-se da Mãe Terra mas sempre cuidam de duas feridas. Estranhamente, poucos eram os que cultuavam Arquets.

Reufred olha para as águas e recorda-se das lendas que envolviam estas águas. Rodhtair olha as águas e recorda-se de seu pai aos prantos ao ler a carta que informava que Demetra, mãe de Melissa, suicidara-se naquelas águas.

Liliane vê à frente a entrada para as escadarias que levavam ao palácio.

Reufred observa a paisagem e imaginava...

"Um efeito Geografico a ser estudado... Pena que o mundo se conforme em acreditar que Arquets trouxe a agua aqui para curar feridas! Se encontrassemos o rio fluvial que supre essas fontes.... Esaueça Reufred, não é seu trabalho, e voce nem sabe se voltara vivo a capital para contar historias..."

Ele pega um livro em sua bolsa e le murmurando as palavras para si mesmo...

[Reufred] O Pai Céu, Criador Primordial, protetor de nos todos, Amado eterno de Mãe Terra, Pai de Deusa Aguia e tantos outros, eu lhe rogo...

"Não acredito que farei isso de novo..."

[Reufred] Conceda a mim, sumo-sacerdote, escolhido por ti, pelos teus raios, pelo tua vontade, que eu seja capaz de ver, ouvir e escutar, que Vilix me traga a mensagem, que eu possa transmiti-la, que Aguia me guie e me de sabedoria...

"Eu ainda me vingo do antigo sumo sacerdote... como assim EU! sou o escolhido????"

[Reufred] Pois sua é minha alma, copro e vontade, pois como sumo sacerdote sou apenas o meio da comnicação, e não o dono das palavras....

Ele então começa a esmagar algumas ervas com alguns pos...

"E eu sigo toda a maldita cerimonia... nessas horas eu não me reconheço..."

Reufred guarda tudo em um pote separado e continua seu caminho

"Drogas... hão de me matar.."

"Não me lembro de ver meu Pai chorar em outra ocasião, lembro-me de ficar triste com a morte de Mamãe, com a Morte dos Parentes aqui em Villeforte, mas nunca o vi em prantos como o vi aquele dia, talvez fosse a sequencia de eventos, tantos mortos durante a guerra, e quando tudo acabara vem mais essa notica, como se a paz que meu pai procurara exigisse mais sacrificios. Mas teria sido a morte de tia Demetra algo pessoal para meu pai? Teriam eles algo? Droga.... cada dia sinto menos raiva e mais pena dele... O que aconteceu com você, Pai?"

Ele se focou mais uma vez...

"Pare de pensar e foque-se, Rohdtair! Temos q avançar, mas a cada passo que dou a frente, quero dar um para tras... Temo encontrar revelações demais dentro desse tão longicuo palacio. Essas escadarias vão ser eternas... Tempo demais para pensar, e pensar demais pode me levar ao erro."

Reufred caminha atras do principe, ao ve-lo imerso em pensamentos, Reufred se aproxima, e fala ao principe...

[Reufred] Relaxe... não é a primeira dama que voce tira para dançar é?

E acelera até a entrada do palacio, parando pouco antes e fazendo uma mesura para que o principe entrasse...

A comitiva alcançara o pé da montanha do palácio. Na entrada havia uma grande porta metálica fechada; à frente dela dois guardas com uma mesa e cerca de vinte cantis com água fresca sobre ela.

Rodhtair relembra desta mesma cena na sua última visita a Villeforte, na ocasião da morte de seu tio.

Seu pai, saudoso, comentava: "Eis aqui um grande exemplo de hospitalidade. Em terras secas, lembre-se de matar a sede constantemente, de seus amigos e de seus inimigos, especialmente antes de exigir um pouco mais de esforço e sempre será lembrado com honrarias. Seu tio foi um grande cavalheiro, os herdeiros aparentemente tem o mesmo dom, aprenda com eles e crescerá um homem de bom coração."

Pode deixar que eu sei enrolar hahahhaahah

Reufred observa os cantis...

"Agua.. Sim... um bom presente de boas vindas por aqui... Mas portões fechados? Isso é estranho, 'bebam agua e vão embora' talvez? "

[Reufred] Meu principe, portões fechados?

[Reufred] Relaxe... não é a primeira dama que voce tira para dançar é?

"Não é a Primeira, mas é a mais importante, seu Paquidermio ¬¬"

Rohdtair fingiu ignorar o comentario de seu conselheiro e seguiu em frente até ver a mesa. Ele encarou um pouco e a lembrança em sua mente apenas o deixava mais nervoso... a figura de seu pai o deixava nervoso. Quando ele era menor seu pai era seu heroi, hoje ele nem sabe o que pensar dele. Talvez fosse o fato dele espelhar o reino em suas atitudes, antes glorioso, hoje ele vê os tijolos rachados. Algumas vezes ele tinha o unico desejo de tomar as redeas para si e gorvernar tudo como acha que é certo, mas muitas vezes ele se pergunta o que é o certo.

"... Agua é certo."

[Reufred] Meu principe, portões fechados?

[Rohdtair] Paranoia, meu caro ruminante. A Cidade de Villeforte em si nunca fora invadida, porem eles sempre temem isso, temem a entrada de pessoas não altorizadas, de mal agouros, entre muitas outras loucuras que tem uma base na realidade. Podemos dar uma de pomposos e arrogantes quando quisermos, mas se quisermos conseguir o apoio dessa cidade, teremos que ignorar essa gafe.

Rohdtair-Leo III pegou o cantiu com agua e sentou. Tomou um pequeno gole e limpou a boca com a coxa do dedão, e repousou essa a frente dos labios respirando o ar umido que vinha da palma molhada. Supirou fundo procurando sentir algum cheiro diferente na agua. Ele também tinha suas paranoias. Lembrou-se das vezes que subira com seu pai as escadárias, onde seu pai, mesmo com toda a armadura se dispunha a subir toda sem parar, e assim obrigava seu filho e a comitiva, sempre exaustos ao chegarem ao topo. Mas não seu pai... nunca seu pai.

"... gostarei de ver se Melissa herdou realmente o dom."

Só então bebeu um gole maior.

[Rohdtair] Aconselho vocês sentarem e beberem com calma, temos uma longa subida a frente...

O chefe da guarda aproxima-se e abre um pedaço da porta, enquanto os guardas abrem o restante, aparentava um ritual disciplinado, exatamente como Rodhtair lembrava.

[Vimeiro] Desculpe-nos por mais este esforço, em breve chegaremos ao nosso objetivo. Aceitem um pouco de água fresca para aliviar as necessidades do corpo e da mente. Assim que desejarem continuar, por favor me informem.

"Não era para pararmos, mas não posso dizer para o príncipe levantar-se e me seguir. Bem, não custa a duquesa aguardar um pouco."

[Reufred] Temo ter de realizar rituais hoje, não posso beber de qualquer agua, se sentir sede, beberei de minha agua...

Alcança um cantil, e enche um de seus cantis com a agua do cantil

[Reufred] assim q puder, beberei da agua da duquesa!

"Maldição, estou com sede, e agua ritual n vai me deixar em condições de me expressar por completo... Malditos Deuses... Andemos..."

Liliane parou a observar a mesa cheia de água... não lhe era comum esse ritual de fornecer agua olhou e pesou a atitude como sabedoria da duquesa, podia negar ajuda porém sabia-se que não seria descortes para com o Principe

[Reufred] Meu principe, portões fechados?

A capitã então observa o Principe a pegar um cantil e tomar agua tranquilamente e se sentando nas escadas

" que bela atitude, nosso Principe e Senhor tão ansioso para obter a ajuda da Senhora Duquesa, parado e tomando agua como numa tarde ensolarada sem nada mais para fazer... Apesar de que realmente estarmos necessitando de um bocado de agua"

[Vimeiro] Desculpe-nos por mais este esforço,
em breve chegaremos ao nosso objetivo. Aceitem um pouco de água fresca
para aliviar as necessidades do corpo e da mente. Assim que desejarem
continuar, por favor me informem.

A capitã voltou-se para Vimeiro, assentindo com a cabeça a respeito da jornada a seguir.. Sua cabeça voltou-se para seus 5 escolhidos indicando os cantis, aos quais ela mesma se dirigiu segurando um e tomando um gole se agua, Elórien então se postou a seu lado como que esperando outras ordens, a capitã sorriu levemente para então caminhar até onde Rodthair se encontrava sentado

[Liliane]Meu Senhor, creio que já recuperamos nosso folego, hemos de prosseguir agora ou Sua Alteza quer esperar mais um pouco? Não creio que seja lá muito bom se atrasar para um encontro

"Que impertinente..."

Rohdtair olhou com o canto do olho para sua capitã. Se sentiu ofendido com o comentário, mas não era de seu fetio revidar por mais que seu ego gritasse. Sempre escutará coisas boas da Capitã mas cada passo daquela viagem ela o irritava mais. Ele desejava ve-la na batalha para saber se realmente ela tinha algum lugar em seus planos.

[Rohdtair] Q seja...

Ele pegou a agua e virou, derramando agua pelo rosto, e após isso jogou o final sobre a cabeça para refrescar, ou talvez para conter a propria reação. Estava realmente irritado, e fora contra todos suas convicções ao fazer um alerta.

[Rohdtair] ...Saibam todos, porem, que seus comentários em geral me pertubam. Conversem o que quiserem, mas não dirijam a palavra a mim na subida a não ser que seja um caso de vida ou morte.

"Estou cansado de ordens mascaradas em conselhos. Quando alguém será sincero o suficiente comigo para dizer o q quer?"

Ele jogou o recipiente na mesa e seguiu em frente...

[Rohdtair] Vamos nos mover...

O chefe da guarda observa a cena e não pensa duas vezes.

Por favor, me acompanhem!

E começa a subir as escadas.

A escadaria era larga e circular. Nas paredes havia uma série de tochas, mas o lugar não era quente.

A cada andar que transpunham (4 no total) havia um grande hall com portas fechadas e enfeitado com plantas e esculturas diversas.
Todos ali sabiam que, atrás daquelas portas, haviam uma série de prisões que foram desativadas pela mãe de Melissa por considerar a privação do sol uma punição severa demais. Havia outro acesso ao palácio que era mais utilizado, mas há uma década foi destruído e ninguém soube o motivo.
A bela decoração dos halls pareciam tentar redimir as atrocidades que um dia ocorreram naquele local.

A subida foi longa, mas pouco cansativa, a impaciência de todos incomodava mais que a escadaria........ até que ela terminou, sem uma palavra ser pronunciada.

À frente da porta de saída havia uma grande área com caminhos desenhados sobre um simples jardim. Havia algumas árvores que lutavam contra o deserto diariamente e insistiam em criar algumas sombras e vários bancos abaixo destas.

Após o jardim via-se a grande porta de vidros coloridos do palácio aberta. À frente dela, três mulheres e um homem à espera da comitiva.

Continua em https://megovigan.forumeiros.com/Ducado-de-Villeforte-f3/Entrada-do-Palacio-t30.htm